Nova Nova

A banda Carne Doce lançou seu novo single no Dia dos Namorados, som que tem produção de João Victor, técnica de Pedro Zamboni e Braz Torres Neme, mixagem de João e Braz e masterização de Felipe Tichauer. O vídeo “sexy futurista”, já disponível no youtube (goo.gl/Snp5dG), tem mãozinha de Salma Jô e Macloys e edição de Larry Machado. Em agosto, a galera se apresenta no “Breve Festival”, em Belo Horizonte (MG), ao lado de nomes como Caetano Veloso, Baiana System, Pablo Vittar, Iza, e muito mais. #fuderosxs (foto: reprodução)

Viva la vida

Sabe aqueles anos especiais na vida de uma pessoa? Para a atriz Eliana Santos, 2018 já entrou nesta lista. Ela comemora a chegada da pequena Clarice, sua primeira filha, e o prêmio de melhor atriz na 16ª Mostra ABD Cine Goiás, pela participação no filme “A Piscina de Caique”. Com direção de Beto Leão, o trabalho foi escolhido também como melhor ficção, roteiro (Raphael Gustavo da Silva) e trilha original (Thiago Camargo). (foto: acervo pessoal)

Solta a pélvis

Poderosíssimas são as aulas de Dança Afro da queridíssima Juliana Jardel. Formada em Dança pela UFG, tem ministrado aulas em Goiânia, Cidade de Goiás, e por onde mais é convidada. O conhecimento ímpar e o domínio das técnicas presentes nas danças dos orixás, entre outras expressões da cultura negra, são convites a todxs que querem experimentar a potência expressiva do corpo e, claro, “soltar a pélvis”. #bambeiasenãovocêpara (foto: reprodução)

A vida da Capital Federal

A vida de Brasília está sendo contada pelo olhar do publicitário Rai Alves e da jornalista Karla Rady, que juntos assinam roteiro do documentário “Brasília, a História da História”.  Um acervo de 12 mil fotos inéditas e fatos registrados através da narrativa das memórias e arquivos do primeiro fotojornalista do Estado de Goiás, Hélio de Oliveira, inspiram a produção da Tupi Filmes.  Katú Leão é outro que também está na equipe, na parte de cinegrafia. (foto: reprodução)

Boneco de Cor

E teve participação goiana pela primeira vez no Festival Internacional de Marionetas de Ovar (FIMO), em Portugal. Em meio a artistas de várias partes do mundo, Marcos Marrom, da Cia de Teatro do Maleiro, apresentou por três dias o espetáculo “O Boneco de Cor”, no Jardim do Cáster. Ele fica no país até o dia 18 de junho, quando comunica com espaços locais para voltar no próximo ano. Para 2019, tem agendadas apresentações em Valência, na Espanha, e provavelmente outro festival em terras lusas. #marionetes

Barro de Chão

Sob a batuta de Renata Zabelê, o Núcleo Coletivo 22 tem fomentado o fazer artístico em Goiás. Atualmente, desenvolve o projeto Barro de Chão, um convite a passear pela potência das manifestações da cultura afrobrasileira e ver suas reverberações na arte contemporânea. Jongo, batuque, tambor de crioula, samba de roda e capoeira angola compõem as expressões, vistas em projetos que mesclam teatro, dança, música. “Mergulhar na cultura popular para pensar e criar é uma forma de protesto, ou de afirmação política. Antes de tudo, é o nosso lugar de fala”, explica a diretora. Na foto de Zabele Medina, a trupe toda (da esquerda para a direita): Vinicius Lima, Claudia Barreto, Lorena Fonte, Renata Lima, Wellignton Campos, Diego Amaral, Flávia Honorato, Rafaela Francisco, Marlini de Lima e Vinicius Bolivar. #agenteadora

Se não for para causar…

Muito prazer, esta é Willy Machadão! Brincadeira séria de Willian Machado, a caracterização foi sucesso no evento “Brega e Chique”, do Núcleo de Teatro do Gustav Ritter. “Acho bacana a montagem, por que é uma forma da diversidade se fazer presente numa instituição formal de ensino da arte. Claro que tem suas tensões, mas até hoje tem sido tranquilo desenvolver essa ação lá”, contou pra gente com exclusividade. Pelo quarto ano consecutivo, o ator e professor monta a drag queen para assumir o posto de apresentadora do babado. #sóporqueagenteéchique (foto: acervo pessoal)

Rototom #01

O Rototom Sunsplash é um dos maiores e melhores festivais de reggae do mundo. Sua edição comemorativa de 25 anos acontece em agosto, em Benicàssim, Espanha. Com palcos dedicados ao dancehall, dub, roots e uptempo, também conta com uma “aldeia africana” que se dedica a aprofundar o estudo das origens da música e filosofia reggae e um programa de palestras, atividades e workshops. Uma celebração extensa do gênero e da sua cultura. #europeando (foto: Luca Sgamellotti\reprodução)

Rototom #02

Há nove anos trabalhando na produção do Rototom, Cástor Herrera Haro, também é DJ residente do Solé Rototom Beach. Seu eclético projeto musical, Lord Visnú, brinca com mudanças sonoras abruptas, entre temas antigos e novos recursos. “As experiências acumuladas durante a viagem da minha vida são transformadas em diferentes estilos. O leque de escolhas é muito amplo e potencializa o imprevisível. Não é uma questão de técnica de luxo, mas uma densa jornada de diversidade sonora, uma exploração musical étnica, de quem ama o passado como o melhor pretexto para imaginar um futuro possível”, explica. Cumbia Villera, Chicha, Salsa, Mambo, Reggae, Ska, Calypso, Boogaloo têm lugar garantido nas suas pick ups. #latinidad (foto: reprodução)

Arteira vida

O primeiro livro dele foi aos oito anos de idade e nunca mais parou. Com inspirações que partem de uma parabólica bem variada, costuma dizer que encara a arte como um laboratório de criação, e que, por isso, “transa inúmeras linguagens”. Pintura, poesia, desenho, cartum, ensaio, caricatura, e gravura podem ser vistas no trabalho inquieto de Diego El Khouri. “Sou daquela linhagem de poetas que não dissociam vida e arte. Bebi no ‘teatro da crueldade’ de Artaud, na poesia imagética de William Blake, na pintura de Modigliane e de tantos outros ‘vagabundos iluminados’ para criar minha própria poética. A arte é um prolongamento do que sou. Penso como Roberto Piva: poeta tem que cair na vida, deixar de ser broxa, pra ser bruxo”. Para ver seus trabalhos molholivre e coletivozine, no blogspot.com, e IG @diegoelkhouriartes. (foto: reprodução)

Para não dizer que não falei das flores

Renato Dias lançou esta semana o livro “Rosas Vermelhas: Mulheres, Luta Armada, Tortura, Desaparecimento, Exílio”. No livro, o jornalista, sociólogo, pós-graduado em Políticas Públicas e mestre em Direito e Relações Internacionais, apresenta o perfil de 13 mulheres que enfrentaram os generais, lutando contra a ditadura e sofrendo a violência brutal dos militares. Uma dica de leitura para lembrar este período nefasto da história brasileira, que muitos ainda têm o descabimento de pedir sua volta. Para saber mais, independente da sua orientação política. (foto: Lucio Malagoni) #liberdaétododia

Poética da fotografia

Para aquelas que pessoas que sabem que fotografia não se resume a um self por minuto, a oportunidade é participar do curso “Histórias da Fotografia: usos, linguagens e poéticas”, uma realização da WA Imagem Fotografia e Produção Cultural, em parceria com a PUC\GO. São 40 vagas gratuitas e as inscrições vão até dia 12 de julho. A coordenação é professor Rafael Castanheira, com aulas também de Déborah Rodrigues Borges e Samuel de Jesus. Inscrições pelo site www.historiasdafotografia.art.br. (foto: divulgação)

Circense

Começaram esta semana em Goiânia as aulas do Núcleo de Formação Ampliada para o Artista de Circo, da Companhia Circense Catavento. A iniciativa é inédita em Goiás e tem os moldes da Escola de Circo do Rio de Janeiro. Entre os objetivos estão o fomento da pesquisa no meio circense e a formação de alunos para outras escolas brasileiras e estrangeiras. Na foto de divulgação os diretores da cia Felipe Nicknig (esquerda) e Marina Amorim (direita) ladeiam os professores Rossana Rodrigues e Gabriel Coelho. A formação é totalmente gratuita.

Diálogos

Mesmo lidando com questões relacionadas ao atraso de pagamento, a demora na abertura dos editais, escassez de recursos (…), para citar algumas das preocupações de artistas e produtores culturais goianos, é inegável o comprometimento de Sacha Witkowski com o trabalho do Fundo de Cultura do Estado de Goiás. Formações, esclarecimentos de dúvidas, diálogo com a representação das várias áreas, estão entre as ações que podemos acompanhar. Quiséramo-nos que ele também tivesse o “poder da caneta”. (foto: reprodução)

Basquiat

Imperdível é a exposição de obras de Jean-Michel Basquiat que segue no Centro Cultural Banco do Brasil (CCBB), em Brasília (DF), até o dia 1º de julho. Ainda tem um tempinho para a gente conferir um rico trabalho do artista, distribuído em mais de 80 peças, entre quadros, desenhos, gravuras e porcelanas, peças que estão na coleção da família Mugabi. Depois a exposição segue para Belo Horizonte e Rio de Janeiro. Bora juntar o bonde que a “capitar” é logo ali, né, gente? (Foto: reprodução)

Arte-educação

Criada em 1987, a Federação dos Arte-Educadores do Brasil (Faeb) é a primeira entidade civil voltada para a pesquisa e o ensino das áreas artísticas do Brasil. Associações e uma rede de representantes estaduais, vinculados às redes de educação municipal, estadual, universidades e institutos federais, além de professores da educação não formal, estão entre os federados. Vale a pena acompanhar pelo site (faeb.com.br) e pelo boletim periódico, que nesta edição conta com um artigo da professora Luciana Ribeiro (IFG – Aparecida de Goiânia), sobre a Base Nacional Comum Curricular (goo.gl/74YKeZ).

Politicando

Com a missão de ocupar os espaços de poder com mais mulheres feministas, comprometidas com a transformação e com uma política do encontro e do afeto, foi lançada nas redes a campanha #MeuVotoSeráFeminista. A ideia é engajar mais mulheres a participarem da política. Informações em www.meuvotoserafeminista.com.br. #porquesermulheréserfeminista (foto: reprodução El País)

Por falar nisso, alguém bota reparo nos perfis daqueles que ladeiam a maioria dos pré-candidatos sejam eles candidatos aos cargos majoritários ou proporcionais? Conta-se nos dedos de uma mão quando aparecem mulheres, negrxs, jovens, homossexuais, etc. #diversidadejá

Capoeiristas do Brasil e do mundo se mobilizam para repudiar as práticas de cultos evangélicos que vem sendo divulgadas sob o nome de “capoeira gospel” ou “capoeira evangélica”. O Conselho Gestor de Salvaguarda da Capoeira na Bahia rejeita esta deturpação cultural de vídeos que circulam pela internet que não representam a musicalidade, o ritmo, as movimentações e, principalmente, seus princípios e fundamentos. Na mensagem, reforça que a capoeira “é uma prática cultural de matriz africana, não tem religião e que a fé professada por cada capoeirista é tão variada quando pode ser a religiosidade do brasileiro”.

Está rolando na web algumas pesquisas e petições. Uma delas está no site do Senado e pesquisa a opinião do povo sobre a continuidade da Lei Rouanet. Melhorar a lei eles não querem, né? #culturaempauta

Janaina Gomes

*Criativa, capoeirista angoleira, comunicóloga, dançadeira, Shiatsu terapeuta, performer, eterna estudante. Arrisca a se jogar em tudo que lhe dá na telha, especialmente, quando em boas companhias. Pílulas sensíveis de gente arteira enviar para janainagomes@gmail.com.

Camila Machado

* Parceira de estripulias, historiadora, mãe e revisora nas horas vagas.

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