Uma pesquisa realizada por uma companhia alemã revela que o brasileiro consome, em média, 6 litros de cerveja por mês. Isso corresponde a 14% do salário mínimo caso se consuma em bares mais caros de São Paulo, ou 11% em no Rio de Janeiro. O estudo foi realizado pela Cuponation com base nos preços de um beer pint (500 ml) em dólares, estimados pelo Deutsche Bank este ano, para 48 cidades em diversos países.

Com base nesses dados compilados no infográfico interativo (confira estudo no link), a plataforma de descontos Cuponation descobriu para cada uma dessas cidades que possuem piso salarial, quanto do salário mínimo local é comprometido para diferentes faixas de consumo médio. Um tcheco, que consome incríveis 12 litros mensais, compromete aproximadamente 7% do seu salário caso ganhe o mínimo; caso ele(a) consuma apenas 6 litros, como o brasileiro, o share cai para 4%.

O alemão, cujo consumo mensal é de 9 litros, consome 5% do salário mínimo local. O belga, com 6 litros mensais, dispõe de 4% – aproximadamente 3 vezes menos que o carioca ou o paulista. Já para o Estados Unidos, o poder de compra do salário mínimo é um pouco pior: para os 7 litros consumidos pelos americanos, gastam-se 7% do mínimo local.

Vale a pena, também, destacar quais cidades tem o beer pint mais caro. Dubai (Emirados Árabes) aparece em primeiro lugar, com 12 dólares, ou 46 reais, por 500 ml da bebida; Oslo (Noruega) vem em segundo, com $ 10,30 (39 reais). Em São Paulo, paga-se quase 14 reais pela mesma quantidade e, no Rio, 12. Claro que tais valores correspondem a cervejas em bares – e, como dito, provavelmente bares caros – e não ao popular “litrão” ou mesmo as garrafas de 600 ml que o leitor possivelmente consome nos bares. Há, também, o efeito da taxa de câmbio: houve durante o ano depreciação do real com relação ao dólar, moeda na qual o estudo do Deutsche Bank se baseou para fazer os cálculos.

No entanto, caso o consumidor não se importe em consumir a bebida em casa mas ao mesmo tempo não quiser ter o trabalho de comprá-la no supermercado, há opções online bastante interessantes pelas quais há a possibilidade de economia de mais de 50%, muitas vezes, com relação aos preços de bares. Existem desde lojas de cervejaria premium até deliveries de cervejas geladas (!!) que, embora não substituam o ambiente de bar, podem comprometer uma parte menor do salário – ou, alternativamente, aumentar o consumo em litros.

Os dados sobre consumo de cerveja, em sua maioria, datam de 2014. Os tchecos lideram o ranking com 12 litros mensais; alemães e americanos aparecem, respectivamente, em 4º e 17º lugares com 9 e 7 litros. O brasileiro figura em 27º com 6 litros. Veja mais detalhes do estudo no site da plataforma, no link.

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