“Sobrevivendo em meio à disrupção”

Oi gente!! Estou achando muito legal começar esse canal de comunicação  em um portal que faz parte da minha história!

Minha pegada nesse blog será dividir dicas, novidades e insights sobre marketing e inovação para que vocês se antenem nas news e também reflitam sobre posicionamentos deste mundo que tem dado voltas em milésimos de segundos.

Nesta semana tivemos a triste notícia que 500 pessoas perderam seus empregos no Grupo Abril e os títulos Cosmopolitan, Elle, Boa Forma, VIP, Viagem e Turismo, Mundo Estranho, Arquitetura, Casa Claudia, Minha Casa e Bebe.com, não serão mais publicados. As revistas Veja, Exame e Claudia foram poupadas, segundo apuração do site Meio & Mensagem.

MAS POR QUE ISSO ACONTECEU?

A resposta é “não tão complicada demais mas nem tão simples assimmmmm”: O comportamento do consumidor mudou. E nem sempre o comportamento das empresas mudam. Vejam vocês, aqui, lendo este blog. Este artigo poderia ter sido publicado em uma revista, mas está aqui, disponível GRATUITAMENTE para qualquer pessoa ler. Com as tecnologias disruptivas, as empresas e empreendedores devem se reinventar para permanecerem no mercado. E só a inovação (palavrinha da vez!) permite isso.

Mas vamos começar pela tradução simultânea rsrsrs (sim, vou escrever aqui como a gente escreve na internet em alguns momentos kkkkkk)

TRADUZINDO

O que é um produto ou serviço disruptivo? É um produto ou serviço que cria um novo mercado e desestabiliza os concorrentes que antes o dominavam. Ótimos exemplos: a câmera digital para a Kodak, a Netflix para a Blockbuster, a Uber para os táxis, o Nubank para os bancos e por aí vai.

A Kodak desacreditou da câmera digital imaginando que as pessoas SEMPRE iriam querer imprimir fotos. A Blockbuster não se intimidou quando a Netflix se diferenciou enviando DVDs pelo correio, que eram escolhidos em um site online (experiência do usuário nota 100, afinal, hoje tudo que queremos é comodidade)… Só 20 anos depois a Netflix se tornaria um portal de streaming e produção de conteúdo, como o é hoje. A Uber nem se fala. Resolveu problemas de mobilidade urbana e também de escassez de empregos. Pessoas ociosas se tornaram motoristas, gente que precisava de serviço de transporte, foi atendida. Alguém visionário foi além do imaginado e quebrou a imagem de um meio de transporte particular amarelo, ou branco, escrito TÁXI e com uma placa vermelha ou sei lá qual outro atributo identificador. E sobre os bancos nem preciso dizer como bancos geralmente deixam a desejar em seu atendimento e aí, me chega um Nubank roxinho com atendimento moderninho, sem anuidade e com uma pegada completamente cool.

E AGORA, JAJAH?

A notícia do fechamento das 10 revistas da Editora nos traz a reflexão de como inovar em nossos negócios. Como não perder o timing. Amigos, vou dar algumas sugestões para que vocês ativem seu olho de Tandera e potencializem a visão além do alcance.

1. Reconheça os pontos fracos de seu produto ou serviço. ENXERGUE e RESOLVA. Fazer vista grossa aos problemas ou sempre procurar uma explicação para tal, não resolve. Peça feedback de pessoas imparciais e seja imparcial e realista. Não se apegue a ideia inicial. Se abra para evolução. Ohm!
2. Analise o comportamento do seu consumidor.Se você é alguém que sofre com a realidade, pague alguém pra enxergá-la pra você, mas esteja aberto aos feedbacks e mudanças de comportamento que podem fazer com que você tenha que mudar completamente seu produto, serviço, logística, whatever…
3. Faça pesquisas e benchmarking (processo de comparação de produtos, serviços e práticas empresariais)… E minha dica é você entrar no Google Chrome (que faz tradução automática) e começar a pesquisar pelo seu ramo de atuação em outras línguas e sociedades – rsrs – ver o que anda rolando por lá e se existe o potencial de chegarem até aqui, ou o como você pode adaptar alguma prática, produto, ou serviço para o seu mercado no Brasil ou onde quer que você atenda…
4. Para quem mora em Goiânia, conheça o Instituto Gyntec(@institutogyntec no Insta)  e fique ligado nos eventos que rolam por lá, que em sua maioria são gratuitos. O Gyntec é um hub de inovação, que hospeda a maior aceleradora da América Latina – ACE. Aceleradoras são incubadoras modernas que oferecem mentorias e investimento em grana para alavancar startups (empresas de base tecnológica em fase inicial que desenvolvem serviços inovadores). Eu amo estar por lá, sempre conheço empresas e empreendedores com ideias geniais e sempre rolam insights.
5. Invista em educação.A FGV em Goiânia (Educon) oferece vários programas internacionais nas melhores universidades do mundo. Eu fui com eles pro MIT estudar inovação. Pra quem não sabe, o MIT está eleita a melhor universidade do mundo por não sei quantos anos consecutivos e fica na área metropolitana de Boston. Compensou demais o investimento.
6. Invista em educação CORPORATIVA.Se sua empresa é de médio e grande porte, procure a PontoGet inovação e seus programas de desenvolvimento empresarial com metodologias que envolvem todos os níveis hierárquicos, fazendo com que o próprio time inove e busque soluções inovadoras para a empresa. Sigam @pontogetinovacao no insta.
7. Falando em educação, também tem um curso gratuito pela Universidade de Maryland, na plataforma COURSERAque se chama “Surviving in Disruptive Technologies” (https://pt.coursera.org/learn/surviving-disruptive-technologies) que pode ajudar a abrir sua cabecinha.
8. Por fim, faça com que seu time de colaboradores se tornem INTRAEMPREENDEDORESe não apenas executores de tarefas. Pessoas pensantes e proativas que geram soluções para os problemas e se sintam parte de um todo. Não seja  um líder ranzinza, não vai ajudar. Aceitar as tentativas de proatividade sem ser um crítico chato vai ativar bastante o desenvolvimento de novas ideias, sem causar no time medo de compartilhar insights.

É isso pessoal. Pensar é legal, mas dá trabalho e envolve diversas atividades paralelas que geram insights. Respire fundo e siga em frente, que atrás (ou do lado) vem gente! E bola pra frente! (Sou repentista nas horas vagas).

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