Até dia 30 de novembro, as empresas deverão pagar a primeira parcela do 13º aos trabalhadores. E a segunda até 20 de dezembro. Além de injetar bilhões na economia nacional todos os anos, o montante é muito esperado pelos brasileiros. Seja por quem busca aumentar seu poder de compra, quitar dívidas ou, no melhor dos casos, investir.

O benefício chega em plena época de Natal, quando os gastos tendem a aumentar em virtude das festas de fim de ano. Mas antes de sair gastando, vale a pena prestar atenção na forma como o dinheiro é aplicado. De acordo com o professor de economia da Faculdade Estácio Goiás, Lucas Furtado, é viável poupar o 13º devido à série de impostos que se paga no início do ano. Porém, diante do cenário financeiro atual do país, a quitação de dívidas deve prevalecer.

Outra coisa que o trabalhador tem que ter em mente, segundo Lucas, é que as parcelas não são iguais. “As pessoas precisam ter em mente que, quando parcelado, o 13º não tem metades iguais. Muitos pegam a primeira parcela e se iludem, fazendo dívidas já pensando na segunda parte do pagamento”, explica. Acontece, reforça ele, que a segunda parcela desse salário extra sempre é menor que a primeira, pois é sobre ela que incidem os impostos.

Mas qual a opção mais indicada para o uso correto do dinheiro extra? Para responder a essa pergunta o docente separou algumas dicas:

1- Quite ou minimize as dívidas: As tentações de consumo são inevitáveis nessa época do ano, mas é preciso resistir. O ideal é utilizar o dinheiro para eliminar as pendências, ou seja, aquelas dívidas que já lhe renderam muito estresse. E, neste caso, é válido priorizar as que cobram os maiores juros.

2 – Compre à vista: Se você realmente precisa ou deseja comprar algo nesse período, a dica é: não estenda a dívida para o próximo ano. Além do mais, é aconselhável optar pelas compras à vista para conseguir maiores descontos, pois com certeza o processo de negociação lhe trará mais benefícios.

3 – Lembre-se das prioridades: Pensar no aqui e agora é muito arriscado quando o assunto é dinheiro, portanto, lembre-se dos gastos corriqueiros de início de ano: IPVA, IPTU, material escolar, entre outras despesas que não podem ser abolidas do seu planejamento.

4 – Invista: Para quem está livre das dívidas ou pelo menos com a situação financeira mais equilibrada, vale a pena pensar no futuro e investir pelo menos uma parte do décimo terceiro em algo que pretende conquistar, como trocar de carro, fazer uma viagem, reformar uma casa, investir nos estudos ou iniciar qualquer outro projeto pessoal ou profissional.

Comente

X