A programação do Cine Cultura abre a semana com várias opções para os cinéfilos. Nesta segunda-feira, dia 10 , estreia na sala os longas-metragens 45 Dias Sem Você, dirigido por Rafael Gomes, e A Parte do Mundo Que Me Pertence, de Marcos Pimentel.  Na quinta-feira, dia 13, após a exibição de A Parte do Mundo Que Me Pertence, haverá um bate-papo com o diretor da obra.

Também seguem em cartaz no cinema, para seus últimos dias, os filmes Inferninho, de Guto Parente e Pedro Diógenes, e Dias Vazios, do diretor Robney Bruno Almeida.

Já no sábado, dia 15, às 15 horas, haverá mais uma sessão da Mostra Permanente de Curtas, com o lançamento de três produções goianas: Ninho de Periquitos, de Wilmar Ferraz,  Agonia, e Anos de Delírio, de Martins Muniz. Para esta sessão a entrada é gratuita.

Na sexta-feira, dia 14, não haverá sessões no cinema em razão da dedetização no prédio do Centro Cultural Marietta Telles Machado. No sábado, a sala reabre com a programação normal.

O Cine Cultura é uma unidade da Secretaria de Cultura de Goiás, e funciona no prédio do Centro Cultural Marietta Telles Machado, na Praça Cívica. O ingresso para as sessões comerciais custa R$ 8 (inteira) e R$ 4 (meia), apenas em dinheiro.

Às segundas-feiras, todo mundo paga meia. A coordenação do cinema pede, gentilmente, que facilitem o troco e evitem notas altas, ajudando assim o trabalho de bilheteria.

Sessões comerciais:

Inferninho (2019, Brasil, 82 min. 12 anos, dir: Guto Parente e Pedro Diógenes)

Deusimar é a dona do Inferninho, bar que é um refúgio de sonhos e fantasias. Ela quer deixar tudo para trás e ir embora, para um lugar distante. Jarbas, o marinheiro que acaba de chegar, sonha em ancorar e fincar raízes. O amor que nasce entre os dois vai transformar por completo o cotidiano do bar.

45 Dias Sem Você (2019, Brasil, 86 min. 16 anos, dir: Rafael Gomes)

No roteiro, Rafael espera 45 dias por um amor que jamais volta. Para curar seu coração partido, o jovem decide exilar‐se de si mesmo e parte rumo a três diferentes destinos para, em cada um deles, conviver com amigos que, por motivos diversos, abandonaram o mundo em que viviam: Júlia na Inglaterra, Fábio em Portugal e Mayara na Argentina.

A Parte do Mundo Que Me Pertence (2019, Brasil, 84 min. 14 anos, dir: Marcos Pimentel)

O filme narra a vida cotidiana de diferentes personagens anônimos, que constroem suas histórias longe dos tradicionais cartões-postais de uma cidade. A trama é sobre os combustíveis que movem as pessoas diariamente: felicidade, reconhecimento, estabilidade financeira, casamento, distração, saúde, diversão, alguns quilos a menos, gozo, tranquilidade, superação, sucesso ou – até mesmo – uma simples e humildade pipa. Gente comum em busca de seus pequenos desejos.

Dias Vazios (2019, Brasil, 103 min. 16 anos, dir: Robney Bruno Almeida)

O longa é uma livre adaptação do romance “Hoje Está Um Dia Morto” do autor também goiano André de Leones. Jean e Fabiana, um casal de namorados, cursam o último ano do ensino médio em uma pequena cidade do interior e vivem o típico dilema de deixar a cidade em busca de um novo destino ou ficar e continuar a história dos seus pais. Após passarem o dia juntos, Jean toma uma decisão inesperada e Fabiana desaparece. Dois anos depois Daniel e Alanis tentam entender o que está por trás do que aconteceu. Para eles essa busca se transforma numa chance de reinventar suas vidas.

Mostra Permanente de Curtas: Lançamento de Curtas Goianos

Ninho de Periquitos (2019, 18 min. livre, dir: Wilmar Ferraz)

Domingos vive isolado no sertão goiano, trabalhando na lavoura de sua fazenda levando um dia após o outro – plantando e colhendo. Nesse mundo previsível e rotineiro o que poderia acontecer?

Agonia (2019, 12 min. livre, dir: Martins Muniz)

Maria não se submete aos mistérios divinais. Sua fé advém de sua própria imagem. Autoconfiante, Maria caçoa dos tementes a Deus, quando transita por territórios e experiências alheias. Ao questionar a devoção dos outros, ela envereda por caminhos desconhecidos e provações inesperadas.

Anos de Delírio (2019, 34 min. livre, dir: Martins Muniz)

Um prisioneiro político encontra no amor a chave para atravessar as paredes do cárcere e se localizar no tempo e espaço. Maria Helena é a corporificação desse sentimento que, em meio aos devaneios e (des)ilusões, possibilita ao encarcerado sonhar e resistir. Bradar pela liberdade. Assim, feitas suas escolhas, traçadas suas estratégias, o homem encara medos, algozes e destino.

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