DestaquesOQRRevistaTendência Entretenimento

E a balada, como é que fica?

5 de novembro de 2020 Nenhum Comentário

Representante da cultura na Assembleia Legislativa e candidato a prefeito, Virmondes comenta as perspectivas do setor de entretenimento após a pandemia

 

Virmondes Cruvinel é candidato a prefeito de Goiânia neste ano, mas não parou seu trabalho como representante do setor cultural durante a pandemia de covid-19. Como deputado estadual, ele foi o cara que liderou na Assembleia Legislativa a mobilização para garantir o apoio do governo do Estado aos profissionais que trabalham no segmento e que tiveram seu ganha-pão ameaçado pelas medidas de isolamento.

Com a Lei Aldir Blanc aprovada no plano federal, as medidas locais em todo o país entraram em stand-by. Mas o projeto de lei apresentado por Virmondes conseguiu andar na Assembleia graças à representatividade: o texto da proposta foi referendado depois de várias reuniões com artistas e produtores locais da cena de Goiânia e do interior. Gente que ficou impedida de trabalhar por conta das restrições impostas para combate à covid.

O PL previa apoio financeiro emergencial aos tralhadores da cultura, incluindo não apenas a classe artística, mas também todos aqueles que prestam serviços nos bastidores, como produtores, roadies, cenógrafos, iluminadores e vários outros. A proposta ainda ia mais longe: incluiu no rol de prioridades o apoio à manutenção de espaços artísticos e culturais, micro e pequenas empresas culturais, cooperativas, instituições e organizações culturais comunitárias.

O projeto de Virmondes estabelecia também que o governo deveria elaborar editais, chamadas públicas, prêmios, aquisição de bens e serviços vinculados ao setor cultural. E ainda ampliava esse leque de apoio às atividades que pudessem ser veiculadas via internet ou disponibilizadas por meio de redes sociais e outras plataformas digitais – uma das poucas formas que sobraram para os artistas naqueles dias mais duros de isolamento social.

Sobre o pós-pandemia, o prefeitável Virmondes (o partido dele é o Cidadania) tem mais o que falar: segundo ele, o próximo prefeito de Goiânia precisa ser um parceiro da cultura para facilitar o reflorescimento do setor. “Houve muita quabradeira e descontinuidade de projetos culturais importantes”, analisa o candidato, complementando: “Se a prefeitura não pegar na mão para ajudar, o risco é atrasar em anos essa retomada da economia criativa na cidade”.

Goiânia parou no tempo com o apoio à cultura, diz Virmondes. “Mesmo antes da pandemia vários espaços culturais já estavam ociosos e eventos, paralisados, com a classe artística abandonada. Precisamos dar valor a esse segmento pois já está provado que as cidades que mais investem em cultura são as que têm mais inovações e, consequentemente, desenvolvimento econômico e social”, afirma o prefeitável.

Virmondes, segundo levantamento do jornal O Popular, é o candidato a prefeito de Goiânia que apresentou o plano mais completo para que a cidade se recupere da crise provocada pela pandemia. Além da cultura, sua proposta abrange medidas emergenciais para as áreas de saúde, educação e desenvolvimento econômico. “Com inteligência e transparência, é preciso dar incentivos a todas as atividades econômicas, para que gerem renda e empregos em todas as regiões da cidade”, diz ele.

Para o candidato a prefeito, a cultura é um fator importante e estratégico para o desenvolvimento social e econômico de Goiânia. “A economia criativa é a atividade econômica por excelência das cidades inteligentes. Precisamos incentivar e produzir aqui uma série de bens e serviços que podem ser consumidos no mundo inteiro. A tecnologia é só um meio para alcançar esse objetivo. O maior diferencial é o talento. E esse, nós temos de sobra”, conclui.

 

Comente

X